Diagnóstico de mal de Parkinson não foi o fim para Dirceu, e sim um recomeço.
A escolha da figura do palhaço se deve ao fato do ser uma personagem caricata, que se identifica com a pureza infantil, que transforma a vida em alegria e transborda leveza. É assim que Dirceu descreve a maneira como ele atua, buscando valorizar a figura do idoso. Em suas ações, demonstra que para amar não existe limitação, trata-se apenas de um ato puro que vem do coração, e que às vezes um sorriso em uma conversa olho no olho pode ser um gesto transformador para essas pessoas, muitas vezes abandonadas nos lares de longa permanência.
“Há uma disseminação do conceito de que o idoso atrapalha. Mas a gente não pode esquecer que todos seremos idosos um dia, e que poderíamos utilizar toda a sabedoria para melhorar o mundo, melhorar nossas vidas”, diz Dirceu.
O Brasil conta hoje com uma população de mais de 32 milhões de pessoas acima da faixa de 60 anos, conforme apontam os dados divulgados pelo IBGE. O grupo Os Praiaços procura levar carinho e alegria aos idosos, realizando visitas periódicas aos lares de João Pessoa. As atividades presenciais acabaram sendo suspensas devido à pandemia, e aos poucos foram retornando no formato de distanciamento solidário.
Dirceu Krainski e Gustavo Peres foram entrevistados no programa Caminho para Saúde, transmitido pela Rádio Uninter, com mediação de Evandro Tosin, no dia 12.mai.2021. A entrevista continua disponível no site.
PUBLICAÇÃO ORIGINAL: https://www.uninter.com/noticias/diagnostico-de-mal-de-parkinson-nao-foi-o-fim-para-dirceu-e-sim-um-recomeco
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